Muitas das vezes quem nos procura nas consultas de psicologia/psicoterapia, nem
sempre se encontra pronto para a mudança. É sabido que um paciente motivado e
disponível para mudar é essencial para bons resultados no processo psicoterapêutico.
No entanto, estar pronto para a mudança exige que a pessoa assuma um compromisso
com ela própria e com os outros, implica esforço, gestão emocional e aceitação de que
por vezes neste processo existem recaídas. As recaídas são na maioria das vezes vistas
como negativas e desmotivadoras, porém fazem parte de um processo de mudança
normativo e sobretudo duradouro.
No que diz respeito à mudança uma das abordagens mais conhecidas diz respeito ao
Modelo transteórico da Mudança de James Prochaska e Carlo DiClemente. Este modelo
é amplamente utilizado em contexto de psicoterapia e tem por bases vários estágios de
mudança pelos quais a pessoa passa.
Estes estágios de mudança incluem vários passos e numa fase inicial é importante
perceber em que estágio se encontra o paciente para o podermos auxiliar na
mudança.
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